“O patamar é pequeno, esta bate em todo o lado. Haha, venha a Brompton outra vez!”
Foi este o episódio que a Rita nos contou a abrir a nossa conversa depois da sua semana a experimentar uma das nossas Brompton de demonstração. Passou-se quando carregava a sua bicicleta até ao terceiro andar do prédio sem elevador no Centro do Porto, para onde se mudou recentemente.
Esta semana foi o resultado de um desafio que lhe lançámos e que também estamos a lançar a muitas outras pessoas: passar uma semana com uma Brompton e depois contar como foi. Coisa simples e agradável.
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“My bike is bumping everywhere! I need the Brompton back!”
This was Rita’s reaction when climbing with her vintage bike to the apartment on the third floor of a old building in Central Porto. This happened after spending one week with one of our demo Brompton.
This Brompton Week is an experience we are making with some of our customers. They are spending a few days with one of these iconic bikes and will tell our readers how it was. Simple, fun and certainly life-changing.
A Rita é uma designer de produto com 31 anos, que saiu aos dezoito de Castelo Branco directa para as Belas Artes em Lisboa. Até chegar ao Porto, passou por Granada, Washington D.C. e uma aldeia remota na Guatemala.
Antes de trabalhar naquilo que a trouxe ao Porto e a que chama de “design social”, fez coisas muito diversas, desde desenhar móveis de luxo, até livros de culinária portuguesa para bons garfos alemães. Mas, aquilo que ainda a deixa com um sorriso de orelha a orelha é a caneta foguetão que desenhou para a Kikkerland e que esteve à venda na loja do museu da Nasa.
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Rita is a 31 years old product designer from Castelo Branco, a small town in Central Portugal. Before arriving in Porto few months ago, she attended the Lisbon’s Fine Arts faculty and lived in Granada, Washington D.C. and in a remote village in Guatemala.
Before being what she calls a “social designer”, Rita add many different jobs, from imagining luxury furniture, to co-writing Portuguese cookery books for German foodies. Rita laughed when telling us about the rocket pen she designed for Kikkerland and was available at the Nasa museum shop.
No Porto, a Rita é a cara da Blindesign, uma organização que aspira ao estatuto de “empresa social” e que está envolvida em projectos como as colaborações com a Pão a Pão num restaurante que só emprega refugiados ou com a Tetra-Pack e a AFID na Revolta das Embalagens. O projecto mais recente e aquele que tem tirado o sono à Rita é a Dome, com a assinatura “Design Objects Meet Ethics”. Trata-se de uma “plataforma de confiança” para o consumo sustentável. A Dome será apresentada em breve e escusam de a ir procurar porque ainda não a vão encontrar.
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In Porto, Rita is the face behind Blindesign, an organization aspiring to (officially) be a “social enterprise”. Blindesign is involved in very cool stuff such as a restaurant only employing refugees to transforming old milk cartons in something useful. Blindesign’s most recent project is called Dome – Design Objects Meet Ethics. It’s yet to be presented and will be a trustworthy platform for sustainable shopping.
A narrativa pessoal da Rita nesta sua nova cidade consolida-se a cada trajecto feito de bicicleta. As idas e voltas são feitas com calma e com a preocupação normal de quem quer absorver as novidades que essa lhe apresenta diariamente. Uma espécie de flânerie acelerada, se é que isso existe.
“No Porto normalmente ando a pé ou de bicicleta. As vantagens são lógicas. A bicicleta é o meio de transporte mais inteligente, porque é rápido, divertido, limpo e dá para ver tudo.
Tanto numa bicicleta como a pé, o tempo de deslocação é também tempo de lazer, mas na bicicleta ficamos ainda mais ligados à cidade e conseguimos ir mais longe em menos tempo.
Na bicicleta vou sozinha e sempre concentrada no que se passa na rua, não me distraio com ecrãs ou solicitações de fora. Esta concentração, aliada à rapidez da bicicleta, também permite um foco maior e uma escolha mais criteriosa da informação a absorver, não se deixando contudo de ouvir o que se passa à nossa volta. Nesta semana com a Brompton, por exemplo, ouvi muitas vezes “olha, é esta a bicicleta de que te falei, que se dobra e desdobra toda”.
Infelizmente, o Porto ainda tem muito que pedalar para ser uma cidade amiga das bicicletas. O principal problema é a falta de civismo e de sensibilização dos condutores, algo que sinto na minha rotina diária entre a zona onde vivo, perto das Belas Artes e a Rua do Rosário onde está a CRU, que é o sítio onde tenho o meu cantinho de trabalho.
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Rita’s personal story in Porto is being written after every ride with her bike. She is a fast flâneur, if such a thing exists.
“I usually walk or ride my bike in my daily routine in Porto. The bicycle is by far the most intelligent way of getting around. It’s fast, fun and clean.
When cycling, the commuting time is also leisure time and riding my bike I feel much more connected with the city. I’m alone and focused on what’s going on at the street level. I can choose where to focus my attention and listen to almost everything that’s happening around. Like the frequent “this is the bike I’ve been talking about to you!” comment.
Porto still has a long way to go to be a cycle friendly city though. The drivers are still aggressive with cyclists! I feel this everyday when commuting from my apartment at the Belas Artes district to my desk at the super-cool Cru Cowork in the Bombarda area.
O meu primeiro contacto com a Brompton provocou-me um autêntico geek attack. Sou designer de produto e este é um produto muito bem desenhado. A forma como se monta e desmonta e tudo está no sítio certo impressiona. Conseguiram um sistema muito simples, rápido e funcional, que resultou numa coisa pouco maior que cada uma das pequeninas rodas. É brutal!
Durante esta semana, toda a minha rotina na cidade foi feita com a Brompton. De casa no Bonfim, ao trabalho perto de Miguel Bombarda, para ir para o yoga ou ir jantar ao final da tarde.
A Brompton foi dobradinha na mala do carro num passeio de fim-de-semana e foi a Matosinhos de metro, tendo regressado à noite de boleia. No metro foi sempre engraçado e a Brompton suscitou muita conversa. As crianças acham isto um bicho muito estranho!
O ponto alto da semana foi quando, já dominando a técnica do monta e desmonta, fiz uma demonstração ao José Pedro Gomes em plena Passos Manuel, ali pertinho do Sá da Bandeira onde ele tem andado em cena. E foi ele que veio ter comigo! É o efeito Brompton.
E agora, já posso ter a minha Brompton de volta?”
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All my geekiness emerged in the first contact with a Brompton. I’m a product designer, right? And this is a very very well designed product. The folding system is so smart! Such a simple, fast and effective way of folding a bike, resulting in something just a bit bigger than one of the tiny wheels!
I rode the Brompton all week. In my daily commute from Bonfim to Bombarda, to go to my yoga lesson, to ride to a restaurant after work. At the weekend the Brompton traveled folded in the car boot. Mid week we took the tram to an evening event in Matosinhos returning late at night in a friend’s car.
The funniest episode of the week was me doing a folding demonstration to a very famous Portuguese comedian in one of the most busy streets in Central Porto!
And now, can I have my Brompton back? Please?”
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