“Ahhhh… O “glamour” das bicicletas de supermercado.
Por muito que goste de vir aqui mostrar coisas bonitas e/ou extraordinárias, a verdade é que nem sempre isso é representativo do nosso panorama actual.
É certo que a realidade do nosso “parque ciclístico” nacional tem vindo a mudar. A bicicleta é mais usada de forma utilitária, e os ciclistas começam a perceber a diferença entre os diferentes tipos de bicicleta, e também a sua qualidade. Mas, as bicicletas de supermercado continuam ainda a ser muitas e servem, muitas vezes, como primeiro contacto com o ciclismo dito urbano ou utilitário.
Sem querer parecer snob, que não sou, gosto de tudo o que tenha duas rodas e dois pedais, a verdade é que estas bicicletas fazem mais mal ao ciclismo, do que bem. Costumam ser entregues mal montadas, vem tudo solto apresentando problemas graves de segurança. Os componentes são mesmo muito maus, e raramente funcionam a 100% mesmo quando novos. O peso também não é um factor interessante, o que associado a pneus para andar no mato, tornam a locomoção nestas bicicletas um processo bastante desagradável.
Depois entra o factor económico, realmente custa pouco comprar uma bicicleta nova destas, mas, se a utilização for frequente, rapidamente se torna uma bicicleta cara.
Neste caso aqui em cima, os cones da roda traseira andavam soltos, o que associado a um desviador mal afinado resultaram na “explosão” do dito desviador. O inglório nisto tudo é que depois de resolver este problema, a bicicleta continua apenas a apresentar um comportamento sofrível. Enfim… ”
Esta coluna da Gazeta é escrita na primeira pessoa pelo Homem sem um Nome com Três Letras, um dos duendes nas bancadas das oficinas da Velo Culture. Os textos foram publicados previamente aqui. As fotografias são geralmente tiradas com um telefone numa oficina, por isso a qualidade é a que é.
O Homem sem um Nome com 3 Letras é co-fundador da Velo Culture e um dos duendes faz-tudo ao serviço na tua loja de bicicletas preferida. Pode também ser lido no blogue De Bicicleta no Porto.
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