O início de mais um restauro é sempre um marco importante nas nossas oficinas. A preparação de um quadro para a pintura é aquele ponto em que sabemos que as coisas estão realmente a andar.
Mas, tudo começa bem antes de o processo chegar a este ponto. O primeiro passo é a preparação de um orçamento detalhado e laborioso, a avaliação do que se salva, do que é para recuperar e do que tem que ser substituído. Depois avançamos para o planeamento do trabalho e só depois começa a desmontagem e inventariação das peças.
Com tudo catalogado e encaixotado, os duendes viram-se ao quadro e à sua preparação para a pintura (retificar o que tiver que ser retificado, decapar, etc). Em casos como o desta Bianchi, em que estamos agora a trabalhar e onde se decidiu replicar e pintar os grafismos originais, passamos algumas horas a copiar o que lá está, primeiro à mão e depois no computador.
Depois disso o quadro segue para o pintor para a pintura de base, enquanto as máscaras são cortadas digitalmente. Com o regresso do quadro, o Edu vira-se à pintura artesanal dos grafismos (como aqui, aqui ou aqui). Neste caso, será um processo mais simples, com apenas uma cor (à excepção de um detalhe, o tradicional Made in Italy tricolor). Depois da pintura dos grafismos o quadro volta ao pintor para uma nova dose de verniz, ficando pronto para ser montado.
Brevemente voltaremos a falar desta Bianchi, está prometido.
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Today we started the laborious work of replicating the logos for the restoration of a vintage Bianchi. It’s when the fun begins.