Este banco que podem ver na fotografia e que já apareceu por aqui um par de vezes, deve ter sido o melhor investimento que fizemos nos últimos tempos. Por isso mesmo, é o protagonista de uma nova rúbrica aqui na Gazeta do Ciclista, onde vamos contar uma história rápida sobre algumas pessoas que nos visitam e que passamos a admirar.
A Marta foi a primeira a ir para o banco e a história dela conta-se (mais ou menos) assim.
“Vivo na Alemanha onde pedalo normalmente uma single speed Foffa, uma daquelas primeiras. Depois comecei a viajar de bicicleta e comecei pelo sul da Alemanha, pela Baviera, por aí. Mais tarde comprei esta bicicleta, é uma italiana Gios de aço, com cantilevers, um grupo no-nonsense Shimano Claris. Gostei muito dela, menos de alguns grafismos exagerados que tapei com autocolantes. Comprei-a nova, mas já dei um espalho e troquei o guiador por este, que é um bocado pesado. Vim passar uma temporada a Portugal e como vou para Lisboa um mês decidi trazer esta, que sobe melhor. Não é que me preocupem as subidas, eu aqui no Porto subo tudo. Esta bicicleta já fez muitos quilómetros, sabes? Já viajei com ela pelo Japão.”
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The Matosinhos Megastore bench was one of our best investments and decided to dedicate to the little fellow a whole section of our “The Cyclist Gazette”.
“I live in Germany and normally ride a Foffa single-speed, one of the first they sold. I started bike-touring in Southern Germany and later bought a new Italian Gios. The bicycle has a steel frame, cantilevers and a no-nonsense Shimano Claris group-set. It is an amazing touring machine. One day I crashed with the bike and had to replace the handlebars. These new ones are a bit heavy, but I’m okay with it. I’m spending some few weeks in Portugal and decided to bring this because I will ride in Lisbon. A geared bike is a good idea for the hills, but there’s nothing to be afraid though, in Porto I climb everything. This bike already has many miles on the record. I toured Japan with it.”